quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Lançamento de "Os Dias Roubados", de Carlos Vazconcelos (04.10)


Clique na imagem para ampliar!

Lançamento

Data: 4 de outubro de 2013 (sexta-feira), às 19h
Local: Auditório do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (em frente ao Planetário).

Sobre o Autor
Carlos Vazconcelos nasceu em Tianguá, Ceará. É graduado em Letras, pela UECE, e Mestre em Literatura Comparada, pela UFC. Publicou Mundo dos Vivos (contos), ganhador dos prêmios Osmundo Pontes de Literatura e Clóvis Rolim de Contos, ambos da Academia Cearense de Letras. Produz e media o projeto “Bazar das Letras” (um circuito de entrevistas com escritores, seguido de lançamento de livros), no SESC.
Sobre a Obra

O complexo narrador-autor desta obra instigante vai — trazendo sempre junto o leitor — construindo (ou seria desconstruindo?) suas prisões exteriores e, principalmente, interiores. Texto de fôlego do contista de Mundo dos Vivos, que, pouco a pouco, pedra a pedra, vai fincando seu nome neste solo tão árido da Literatura Cearense. 
Pedro Salgueiro

O romance de Carlos Vazconcelos é agudo na temática e bem elaborado na forma, com uma técnica inventiva. No final é que é revelado, por meio de um “posfácio” produzido por um dos organizadores do volume, que a narrativa que lemos (fragmentada, e o recurso soa perfeito, por conta do arranjo que foi possível ser montado pelos organizadores do material recolhido) se trata na verdade da autobiografia do protagonista, que, na prisão, e fazendo de tudo para preservar seus papéis, seus manuscritos, tornara-se escritor. Tornara-se escritor para denunciar a injustiça que o fez padecer durante quinze anos – e que, liberto, não o recompôs como indivíduo, fraturou de vez sua identidade.
Rinaldo de Fernandes

"[...] grata pelo arrebatamento que você me proporcionou com o seu Os Dias Roubados, que li duas vezes (a primeira em algumas horas; a segunda, pausadamente, em pequenos bocados). O narrador e protagonista sem nome é um homem que, tendo passado quinze anos atrás das grades por um crime que não cometeu, desaprendeu seu lugar no mundo. Assombrado pelo passado, destila sua angústia existencial em escritos que o transformarão em celebridade. Realidade e fantasia, sonhos e lembranças misturam-se vertiginosamente no relato desse homem que, privado da voz, faz da palavra sua vingança. Um texto vigoroso e sofisticado, que revela um escritor dotado de sensibilidade e consciência literária. Um escritor em sua plenitude. Aceite meu encantamento.
Marília Arnaud



Nenhum comentário:

Postar um comentário